Boa parte dos caminhoneiros que já trabalham há mais de dez anos nas estradas do Brasil não tem um plano de assistência de saúde. Os dados foram levantados em uma pesquisa da Repom. De acordo com a empresa, 55% dos caminhoneiros não contam com assistência à saúde e apenas 37% possuem.
Questionados sobre o motivo, 48% alegaram o preço como fator principal, seguidos de 37% que não quiseram responder ou não sabiam. Como aspecto motivador para uma possível contratação de assistência à saúde, o fator ‘preço’ ganhou evidência novamente, mesmo em relação a serviços importantes como abrangência de atendimento, coberturas de doenças e exames.
Outro levantamento da Repom sobre saúde dos caminhoneiros, também realizado em 2021, com mais de 340 usuários do Cartão Repom, revelou que 80% dos caminhoneiros estão cada vez mais preocupados com a própria saúde e a de suas famílias. Porém, 41% ainda não têm o hábito de realizar exames periódicos e nem fazem acompanhamento preventivo com frequência.
“É preciso um olhar atento em relação à saúde e segurança dos caminhoneiros. Esses profissionais acabam lidando diariamente com situações de vulnerabilidade e riscos e precisam contar com soluções e serviços que se adaptem às suas necessidades de trabalho e à sua realidade financeira, diante de tantos impactos nos custos”, destaca Vinícios Fernandes, diretor de produtos e desenvolvimento de negócios da Repom.
Fonte: Blog do Caminhoneiro